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OS MEGATONS

Banda paulistana fundada no início dos anos 1960 pelo baixista Joe Primo, fundador do lendário grupo "The Jet Black's". Basicamente faziam rock instrumental, estilo predominante na época, porém na sua 2a. formação, com a entrada de Bitão em 1966, os "Megatons" passam a incluir também no seu repertório músicas vocais. Os componentes eram:

  • Bitão – guitarra/vocal;

  • Joe Primo (PrimoMoreschi) - baixo/vocal;

  • Renato – guitarra;

  • Luiz Moreschi (irmão do Primo) – guitarra de 12 cordas/vocal;

  • Edgar – bateria.

Posteriormente, com a saída de Renato, Bitão trouxe para a banda, para a guitarra-base/vocais, seu grande amigo Sodinha (Antonio Carlos Cortez), com o qual já tinha tocado na banda “4 Sem e Um Com Óculos”.

Com forte influência da banda americana "The Byrds", a sonoridade dos "Megatons" destacava-se pelo uso da guitarra de 12 cordas de Luiz Moreschi, o que a destacava das bandas brasileiras da época, razão pela qual o radialista e produtor Serginho de Freitas os convidou para acompanhar o cantor Bobby De Carlo no seu novo disco, ele que já tinha feito sucesso em 1960, com 15 anos de idade, com a canção “OH ELIANA”. Bobby gravou então “TIJOLINHO” e “MINHA TRISTEZA”, ambas de autoria de Bitão. O sucesso foi enorme, e o som dos "Megatons" logo foi identificado como "aquele som diferente e metálico das guitarras de 12 cordas". Por causa disso, outros artistas como Antonio Marcos e Marcos Roberto, também queriam ter os "Megatons" para acompanhá-los nas suas gravações, e foi nessa boa fase que a gravadora "Mocambo - Rozenblit" contratou a banda para gravar o seu próprio disco. As músicas escolhidas foram “MEU MACHUCADINHO” e “NELMA”, da dupla Bitão - Primo Moreschi. O segundo disco, também pela "Mocambo - Rozenblit", tinha as músicas: “CUIDADO” (Marcos Roberto & Dori Edson) e “SÓ PENSO EM MEU BEM” (Henrique Adriani). O terceiro e último disco saiu pela "Odeon" com as músicas “TARZAN" (Bitão - Primo Moreschi) e “VIAJANDO” (Bitão - Antonio Sodinha). No segundo semestre de 1967 foram convidados a participar do inovador programa "Quadrado e Redondo", apresentado por Serginho Galvão e Débora Duarte na então recém inaugurada "TV Bandeirantes". Nesse mesmo ano participaram ainda da gravação do LP de Bobby de Carlo.

No início de 1968, quando preparavam a gravação do seu LP, a banda se desfez prematuramente, por razões particulares dos seus integrantes.

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